Heitor Augusto

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Estado de nascimento: São Paulo

Ano de nascimento: 1985-10-24

Gênero: Homem cis

Identidade racial: Preto

Tempo de atuação: Mais de 10 anos

Veículo de imprensa: Desde 2011 atuo como profissional freelancer, não estando atrelado a um único veículo ou festival.

Portfólio

Heitor Augusto atua nas intersecções entre curadoria, pesquisa, crítica e formação desde 2007. Entre seus projetos curatoriais estão A Two-Way Conversation: Bridging Black Brazilian and Black American Experimental Films (Highball.TV, 2022), América Negra: Conversas entre as negritudes latino-americanas (NICHO 54, 2021), e Cinema Negro: Capítulos de uma história fragmentada (FestCurtasBH, 2018), a mais ampla retrospectiva a investir a presença negra por detrás das câmeras no Brasil. É programador de curtas-metragens para o BlackStar Festival (Filadélfia, 2022), além de ter integrado a comissão de seleção do Festival de Brasília (2017-18), da mostra Cinema brasileiro Anos 2010: Dez olhares (2021), entre tantos outros. Seus escritos críticos cobrem uma variedade de recortes e acompanham a transformação do debate ao redor do cinema nos últimos 15 anos, podendo ser encontrados no Urso de Lata, C&, Seen by BlackStar, CineLimite, Brasil de Fato, Interlúdio, Teorema, entre outros. Também colaborou com coletâneas (Escrevivendo na Pandemia, publicação do CCSP), catálogos de mostras e revistas acadêmicas como a Journal of Cinema and Media Studies, coordenada pela Society for Cinema and Media Studies, nos EUA. É programador-chefe e cofundador do NICHO 54, instituto que atua no fomento à presença negra no audiovisual brasileiro desde 2019. Além de contribuir no delineamento da atuação da organização, Augusto é também o curador da mostra de filmes do NICHO Novembro, festival anual do instituto, além de ter assinado duas mostras especiais. Integrou o júri de diversos festivais e prêmios, entre os quais se destacam o Teddy Award da 70ª Berlinale (2020), da 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes (2017) e do William Greaves Fund (Firelight Media, 2021). Alguns dos assuntos que informam sua prática curatorial, crítica e de pesquisa são: interlocução entre as diásporas negras a partir da experiência brasileira; formas complexas de espectatorialidade racializada; questionamento do binarismo positivo-negativo na apreciação de obras pretas; criação de comunidade; redesenho da história do cinema; reconstrução do imaginário ao redor das vidas negras.